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    Cientistas conseguem recuperar memória de ratos com Alzheimer

    Agência BRASIL | 2 DE ABRIL DE 2016

    Os doentes de Alzheimer podem não ter perdido suas memórias, mas apenas ter dificuldade em acessá-las, o que abre a porta a possíveis tratamentos para recupera-las.



    As atividades intelectuais, como ler, jogar jogos de tabuleiro, estão associadas a uma diminuição do risco de Alzheimer.


    O estudo, realizado em ratos pelo cientista japonês Susumu Tonegawa, mostrou que ao estimular áreas específicas do cérebro com luz azul os cientistas conseguiam que os ratos recuperassem memórias que antes eram inacessíveis.

    Os resultados dão a primeira prova de que a doença de Alzheimer não destrói as memórias, apenas as torna inacessíveis. "As nossas conclusões sugerem que os pacientes com doença de Alzheimer podem, pelo menos nos primeiros tempos, manter as memórias no cérebro, o que significa que existe uma possibilidade de cura", disse Tonegawa.

    Tonegawa e colegas do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, nos EUA, usaram ratos que tinham sido geneticamente modificados para exibir sintomas semelhantes aos dos doentes de Alzheimer.

    Os animais foram colocados em uma caixa que tinha uma corrente elétrica baixa no chão, provocando uma sensação desagradável, mas não perigosa, de choque elétrico nos pés.

    Um rato não afetado que seja colocado novamente na mesma caixa 24 horas depois fica paralisado de medo, antecipando a mesma sensação desagradável, mas os ratos com Alzheimer não mostraram qualquer reação, sugerindo que não têm memória da experiência.

    Quando os cientistas estimularam zonas específicas do cérebro dos animais – as "células de engramas" associadas à memória – usando uma luz azul, os ratos aparentemente relembraram-se do choque.

    Através da estimulação luminosa repetida, os cientistas conseguiram aumentar o número de sinapses até níveis comparáveis aos dos ratos saudáveis.

    Os investigadores estimam que a técnica só funcione durante alguns meses nos ratos, ou durante dois ou três anos nos humanos, até a doença avançar de tal maneira que elimine os ganhos.




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