Edição em Português
    Ciência

    Antártida terá maior reserva de conservação marinha do planeta

    A partir de dezembro de 2017, uma área de 1,55 milhão de quilômetros quadrados na Antártida terá proteção especial para a conservação da vida marinha.



    Antártida terá maior reserva de conservação marinha do planeta.


    A decisão foi tomada, em uma reunião na Austrália, pelos países que integram a Comissão para a Conservação dos Recursos Vivos Marinhos da Antártida, da qual o Brasil faz parte.

    Todos os países-membros da comissão concordaram com a proposta, feita pelos Estados Unidos e pela Nova Zelândia.

    A maior área de proteção marinha do mundo, localizada no Mar de Ross, vai limitar ou proibir totalmente algumas atividades para atender a conservação específica, a proteção do habitat, o monitoramento de ecossistemas e o manejo de pesca.

    Em 72% da área de proteção haverá uma zona de proibição total de pesca, enquanto outras áreas vão permitir a captura de alguns peixes para investigação científica.

    O secretário-executivo da comissão, Andrew Wright, lembrou que a decisão levou vários anos para ser tomada. “Alguns detalhes sobre a área de proteção ainda estão sendo finalizados, mas não há dúvidas sobre o estabelecimento da zona protegida e estamos incrivelmente orgulhosos de ter chegado a este ponto", disse Wright.

    A Comissão para a Conservação dos Recursos Vivos Marinhos da Antártida foi estabelecida por um acordo internacional em 1982, com o objetivo de promover a conservação da vida marinha no continente.

    Além da União Europeia, 24 países fazem parte da comissão: Argentina, Austrália, Bélgica, Brasil, Chile, China, França, Alemanha, Índia, Itália, Japão, República da Coreia, Namíbia, Nova Zelândia, Noruega, Polônia, Rússia, África do Sul, Espanha, Suécia, Ucrânia, Reino Unido, Estados Unidos e Uruguai. (Agência Brasil)

    29 DE OUTUBRO DE 2016



    VOCÊ TAMBÉM PODE ESTAR INTERESSADO EM

    Pesquisadores de diversas universidades brasileiras encontraram um enorme conjunto de recifes na foz do rio Amazonas, abaixo de uma pluma de sedimentos.
    Recarregar os celulares em poucos segundos e menos de uma vez por semana poderá ser realidade no futuro. Isso graças aos novos supercondensadores desenvolvidos por especialistas de nanotecnologia, na Universidade da Flórida Central.
    A preservação de espécies de animais polinizadores é importante não apenas para a biodiversidade do planeta, mas para garantir a oferta de alimentos para a população.
    A confirmação, por parte do Centro de Controle e Prevenção de Doenças Transmissíveis dos Estados Unidos, da relação entre o vírus Zika e a microcefalia, é importante para validar cientificamente as pesquisas feitas no Brasil.
    Pesquisas na Floresta Amazônica levaram à descoberta de 381 novas espécies de plantas e animais no período de 2014 a 2015.
    Pesquisadores da University College London, na Inglaterra, divulgaram um modelo matemático que usa informações sobre mudanças climáticas, crescimento populacional e uso do solo para prever surtos de doenças transmitidas por animais, como Ebola e Zika, chamadas de zoonóticas.


    TAMBÉM EM LA CATEGORÍA «CIÊNCIA»

    Estudo desenvolvido por pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro comprova que o tratamento com o esteroide anabolizante altera os hormônios da tireoide e o metabolismo da glicose, como resistência insulínica e alterações nas vias de produção de glicose no jejum.
    Um grupo de pesquisadores apresentou na quinta-feira (10) dois novos fósseis considerados precursores dos dinossauros e encontrados entre 2009 e 2010 no sítio de Buriol, em São João do Polêsine, na região central do Rio Grande do Sul.
    Duas novas espécies de orquídeas foram descobertas recentemente nos arredores de Manaus pelo bolsista do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) Jefferson José Valsko. A planta, considerada ornamental e a rainha das flores, está entre as mais procuradas para presentear, decorar residências e ainda como tempero.
    Em pesquisa divulgada na quinta-feira na revista científica Cell, cientistas da Universidade Yale afirmam que conseguiram desencadear um comportamento agressivo em camundongos usando optogenética, uma forma de ativar células no cérebro de um organismo quando expostas a um laser.

    © 1991-2024 The Titi Tudorancea Bulletin | Titi Tudorancea® is a Registered Trademark | Termos de Uso
    Contact